Programa

09:00
10:30

Cerimônia de abertura

  • Alceu Guerios Bittencourt, Presidente Nacional da ABES
  • Marcel Sanches, Secretário Geral da Diretoria Nacional da ABES
  • Luiz Pladevall, Presidente da ABES – São Paulo
  • Pedro Maranhão, Secretário Nacional de Saneamento (SNS-MDR)
  • Verônica Sánchez da Cruz Rios, Diretora-Presidente da ANA
  • Miguel da Silva Marques, Presidente da Funasa – Fundação Nacional de Saúde
  • Rodrigo Garcia, Governador de São Paulo
  • Benedito Braga, Presidente da Sabesp
  • Loïc Fauchon, Presidente do Conselho Mundial da Água
  • Esteban Leigue, Presidente da AIDIS – Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • Jennifer Molwantwa, CEO da Water Research Commission (WRC)
  • David Michaud, Diretor de Água para a América Latina e Caribe do Banco Mundial
10:30
10:45

Intervalo

10:45
12:15

TEMA 1 - ÁGUA, SAÚDE E SANEAMENTO PARA TODOS

Sessão 1.1

Os desafios para a efetiva universalização dos serviços de saneamento em áreas de baixa renda sob o olhar do ODS 6 e do Marco Regulatório de Saneamento

Resumo

Este tema tratará dos desafios para a efetiva universalização do acesso a serviços de saneamento adequados, de qualidade e em condições de equidade. Ou seja, como assegurar os serviços de água e esgotos aos moradores de áreas de extrema vulnerabilidade socioeconômica e que vivem em condições de moradia e infraestrutura mais crítica, tendo como referência o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 6 e, no caso brasileiro, as metas do novo Marco Regulatório do Saneamento. Será ainda abordada a questão da acessibilidade física e econômica das parcelas de maior vulnerabilidade aos serviços, com a intenção de discutir soluções técnicas, políticas de tarifas sociais e de conexões subsidiadas, de modo a garantir a todos o direito a água, esgoto e saúde. Também será vista a forma como tais populações têm sido incluídas nos arranjos de concessão privada, levando-se em consideração a importância do parceiro privado no atendimento a estas populações.

  • Alexandre Bianchini, Presidente da Águas do Rio
  • Jean-Martin Brault, Especialista Sênior em Saneamento do Banco Mundial
  • Marcello Xavier Veiga, Superintendente de Planejamento e Desenvolvimento da Diretoria Metropolitana da Sabesp

Coordenador e moderador: Ernani Ciriaco de Miranda, coordenador de Água e Esgoto da Superintendência de Regulação em Serviços da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico

Facilitadora: Keyla Nunes da Silva – Analista de Infraestrutura da Coordenação-Geral de Projetos de Água e Esgoto da Secretaria Nacional de Saneamento – SNS/MDR

12:15
13:30

Intervalo

13:30
15:00

TEMA 2 - ECONOMIA CIRCULAR

Sessão 2.1

Reúso de água como estratégia para aumento da resiliência hídrica nas cidades inteligentes

  • Menahem Libhaber, Consultor do Banco Mundial – Israel/Estados Unidos
  • Nuno Brôco, Presidente Executivo da empresa Águas de Portugal VALOR
  • Stela Goldenstein, Country Coordinator do International Finance Corporation (IFC) – 2030 Water Resources Group

Moderador e debatedor: Renato Giani Ramos, Coordenador da Câmara Temática de Reúso da ABES

15:00
15:15

Intervalo

15:15
16:45

TEMA 3 - PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO

Sessão 3.1

Desafios e oportunidades na transição de modelos regulatórios e operadores dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil

Resumo

A sessão tem por objetivo apresentar e discutir os principais modelos regulatórios aplicáveis ao setor de saneamento, com destaque para as principais diferenças entre modelos (regulação discricionária x regulação contratual). Ao delimitar objetivos claros para as políticas públicas do setor de saneamento básico, o Novo Marco Legal preconiza a universalização do abastecimento de água e do esgotamento sanitário até 2033, mediante a prestação direta pelos titulares ou concessão dos serviços através de licitação. Ocorre que grande parte do mercado de saneamento brasileiro é atualmente operada por Companhias Estaduais de Saneamento, que poderão ter dificuldades quanto à comprovação de sua capacidade econômico-financeira e à regularidade de seus contratos. Os desafios e oportunidades nessa transição entre modelos e operadores dependem ainda de regras claras para indenização de investimentos realizados e não amortizados pelas tarifas, além de outros aspectos a serem discutidos caso a caso. Há ainda a questão envolvendo o processo de seleção dos operadores, tais como maior outorga ou menor tarifa, além da modelagem e qualidade dos editais de licitação. Tal condição traz enormes desafios para o setor e, como consequência, insegurança e indecisão de novos entrantes no mercado ao afetar os riscos de investimentos e sua recuperação. Para mitigar tais efeitos, regras pré-estabelecidas para revisões, reajustes, reequilíbrio econômico-financeiro e indenização de ativos não amortizados serão emitidas via normas de referência da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Nesse sentido, os palestrantes apresentarão suas considerações e experiências no tema e as melhores práticas internacionais sobre cada ponto a ser abordado, visando a fomentar as discussões sobre o assunto.

  • Marcel Sanches, Superintendente de Assuntos Regulatórios da Sabesp
  • Cintia Leal Marinho de Araújo, Superintendente de Regulação Econômica da ANA
  • Rui Cunha Marques, Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa
  • Fernanda Ruiz Nunez, Senior Infrastructure Economist no World Bank
  • Samuel Moreira, Deputado Federal

Moderador: Luiz Antonio de Oliveira Júnior, membro Câmara Temática de Regulação e Tarifa da ABES e Superintendente de Fiscalização Econômico-Financeira e Contábil da Arsesp

09:00
10:30

TEMA 4 – GESTÃO EFICIENTE

Sessão 4.3

Os avanços tecnológicos na operação e controle dos sistemas de abastecimento de água

Resumo

Os avanços tecnológicos do mundo atual têm elevado, de modo anteriormente inimaginável, o nível de automação, monitoramento e gestão das informações dos sistemas de abastecimento. A cada dia surgem novas possibilidades, tanto nas formas de monitoramento, como no fluxo de dados e, mais recentemente, na utilização da inteligência artificial. A inserção do saneamento ao campo das smart cities é algo já visto como natural, mas ainda há caminhos importantes a percorrer.
Atualmente o avanço tecnológico na gestão de sistemas de abastecimento de água, no mundo e no Brasil, acontece de modo anteriormente inimaginável, com um nível de automação, monitoramento e gestão das informações que permitem que os operadores reduzam o atendimento das intercorrências e, consequentemente, reduzam as perdas nos sistemas. A cada dia surgem novas possibilidades, tanto nas formas de monitoramento, como no fluxo de dados e, mais recentemente, na utilização da inteligência artificial. A inserção do saneamento ao campo das smart cities é algo já visto como natural, mas ainda há caminhos importantes a percorrer. A aplicabilidade destas tecnologias ainda é tímida, e temos muito que avançar para chegarmos à excelência operacional.
Neste painel da Brazil Water Week debateremos a conjuntura atual, trazendo a experiência de profissionais e empresas que detêm tecnologias e expertise no setor de saneamento, para compartilhar conhecimentos e práticas que possibilitem avanços e consolidem diretrizes para obtenção de melhores resultados a partir da aplicação de novas tecnologias.

  • Cristiano Gonçalves Nascimento Gouveia, Superintendente de Gestão Operacional da Caesb
  • Luiz Gravina Pladevall, Sócio-Diretor da CPS Engenharia e Soluções e Presidente da ABES-SP
  • Flávio Eduardo Soares e Silva, Engenheiro Eletricista do Departamento de Inovação Tecnológica da Corsan
  • Elio Arniella, Diretor Técnico – Smart Water Analytics LLC (Geórgia/EUA)

Moderadora: Milene Aguiar, representante para a América Latina do Comitê de Controle de Perdas da IWA – International Water Association

10:30
10:45

Intervalo

10:45
12:15

TEMA 5 - EXPANSÃO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E CAPACITAÇÃO)

Sessão 5.1

Sociedade capacitada e engajada: o papel dos diferentes atores na valorização da água e na gestão de serviços de saneamento

Resumo

Expandir a cooperação internacional e a capacitação requer ir além das abordagens fragmentadas em pesquisa, mas fortalecer holisticamente as diferentes estruturas sociais, políticas e econômicas do setor de saneamento. O acesso ao conhecimento e as parcerias globais projetam abordagens de capacitação e desenvolvimento que envolvem mais do que simplesmente treinamento de habilidades individuais, devendo ser traduzidos em novos produtos, serviços e processos como instrumentos da universalização. Para alcançar objetivos tão desafiadores, todos os atores envolvidos no processo devem estar alinhados às mesmas expectativas e conhecimento, de maneira geral. Neste sentido, o objetivo dessa sessão é apresentar iniciativas que abordem o engajamento da sociedade civil, da mulher, dos jovens, de técnicos e de tomadores de decisão. Adotar uma abordagem sistêmica nos traz três questões globais que desejamos responder durante a sessão: Como alcançar todos os atores da sociedade envolvidos com o tema água? Como alinhar as expectativas destes atores ao mesmo conhecimento e objetivos? Como formular uma proposta integradora para alcance do ODS6? O conhecimento é um ativo intangível necessário ao progresso social e econômico.

  • Alexandra Serra, Presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico
  • Farith Diaz, Co-founder da Clean Water Science Network – CWSN (Colômbia)
  • Lylian Ferreira, Diretora de Desenvolvimento da Agroparistech Suez Chair Water for All – General Management and Sanitation Services – Co-funder Womenvai
  • Renata Rozendo Maranhão, Coordenadora de Capacitação do SINGREH e Setor do Saneamento da ANA

Coordenadora: Ana Silvia Pereira Santos, Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Facilitador:  Sérgio Ayrimoraes, Coordenador da Superintendência de Planejamento da ANA

12:15
13:30

Intervalo

13:30
15:00

TEMA 6 - FINANCIAMENTO

Sessão 6.1

Condições para a Viabilização de Investimentos em Projetos de Saneamento e para a Estruturação de Novas Concessões

Resumo

Diante das metas de universalização impostas pelo novo Marco Legal do Saneamento, a viabilização de investimentos passou a ser um dos principais desafios para o setor, sejam em novas concessões ou no financiamento de projetos e contratos existentes. Em um contexto de crise pandêmica, guerras e fortes restrições orçamentárias e fiscais, essa sessão se dedica a discutir caminhos e condições para viabilizar e intensificar esses recursos, para que não atrase ainda mais a expansão tão necessária dos serviços e que garanta a sustentabilidade dos prestadores de serviço. Questões como a capacidade institucional, técnica e operacional dos tomadores para minimizar os riscos e viabilizar investimentos; aspectos regulatórios; capacidade econômico-financeira das empresas; ou, ainda, o papel dos investimentos na estruturação das concessões de água e esgoto devem ser evidenciados e debatidos nesse painel, contribuindo para que as citadas metas sejam alcançadas.

  • Rodrigo Silveira Veiga Cabral, Diretor Financeiro Sênior da Tesouraria do Banco Mundial
  • Luciene Machado, Chefe de Departamento da Área de Parcerias em Infraestrutura Social e Serviços Ambientais do BNDES
  • Osvaldo Garcia, Diretor Financeiro da Sabesp
  • José Guilherme Souza, Sócio e Head de Infraestrutura da VINCI

Moderador: Christian Borja-Vega, sênior Economist – World Bank

15:00
15:15

Intervalo

15:15
16:45

TEMA 7 - MEIO AMBIENTE, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE

Sessão 7.1

Mudanças Climáticas e eventos extremos – quais são os impactos na água e no saneamento?

Resumo

Vamos discutir os impactos causados por eventos extremos de chuvas intensas – grandes volumes e curta duração – que geram catástrofes, principalmente em áreas urbanas, com perdas materiais, financeiras e, principalmente, vidas humanas perdidas e secas mais severas e prolongadas.
A primeira palestra contextualizará as mudanças climáticas e seus efeitos em eventos extremos.
A segunda, apresentará exemplos dos efeitos em escala de bacia hidrográfica e os impactos nos usos múltiplos da água e na ocorrência de crises hídricas.
As demais incidirão sobre as áreas urbanas e os impactos no abastecimento de água e saneamento (secas) e os relacionados com cheias.

  •  Flávia Moraes, Lecturer in Geosciences – Georgia State University Atlanta, GA, USA
  • Saulo Aires de Souza, Coordenador de estudos hidrológicos da ANA
  • Emerson Martins Moreira, Sabesp
  • Maryann Anttonieta Ramirez Calisto, PUCV – Valparaiso, Chile

Moderador: Sergio Ayrimoraes, Coordenador da Superintendência de Planejamento da ANA

10:45
12:15

TEMA 1 - ÁGUA, SAÚDE E SANEAMENTO PARA TODOS

Sessão 1.1

Os desafios para a efetiva universalização dos serviços de saneamento em áreas de baixa renda sob o olhar do ODS 6 e do Marco Regulatório de Saneamento

Vanessa Fonseca

Sabesp

Anna Paula Mota Duque Sousa

Sabesp

09:00
10:30

TEMA 1 - ÁGUA, SAÚDE E SANEAMENTO PARA TODOS

Sessão 1.3

Redução da desigualdade gerada por soluções não efetivas de saneamento em áreas de baixa renda e comunidades isoladas: adoção de tecnologias de baixo custo, fácil aplicação e replicabilidade, para atendimento ao ODS6

Resumo

O paradigma tecnológico atual não é sustentável ou tecnicamente possível no mundo em desenvolvimento. Assentamentos irregulares e altos níveis de urbanização, áreas com subdesenvolvimento histórico, abastecimento de água e energia, eventos de mudanças climáticas, falta de capacidade técnica e acessibilidade dos serviços são os principais blocos de desenvolvimento desta sessão. As apresentações trarão formas inovadoras de prestação de serviços. Esta sessão apresentará exemplos de estudo de onde a inovação trouxe novos modelos de prestação de serviços. O objetivo da sessão é destacar os riscos de negócios e oportunidades para novos caminhos.

  • Valter de Souza Lucas Júnior, gerente de Hidrometria da Copasa
  • Meunim Oliveira Júnior, Sabesp
  • Apollo C. Tiglao, head, Wastewater Management Division – Maynilad Water Services, Inc.
  • Akin Akinsete, Water Research Commission – South Africa

Moderador: Sudhir Pillay, research Manager: Sanitation Water Research Commission – South Africa

10:30
10:45

Intervalo

10:45
12:15

TEMA 5 - EXPANSÃO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E CAPACITAÇÃO

Sessão 5.2

(Mesa Redonda) Cooperação internacional para alcance das metas do ODS6: debate sobre o apoio de Portugal à África

Resumo

O binômio água e saneamento é um direito humano ao qual não se pode renunciar. O ODS6 trata do acesso a água potável e saneamento adequado para todos. Mas ainda assim, mais de 2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a um serviço de abastecimento de água seguro e mais de 4 bilhões, ao serviço de saneamento. A região da África Subsaariana é ainda
mais castigada, onde 80% da população não têm acesso à água segura. Em países como Angola e Moçambique, a falta de acesso a esses serviços é um dos fatores que mais contribui para a elevada incidência de doenças diarreicas nas crianças. Neste sentido, a expansão da cooperação internacional requer o fortalecimento das instituições, em parcerias globais, considerando aspectos solidários na construção de uma sociedade mais justa para uma gestão mais sustentável da água em todo o mundo. O objetivo da sessão é apresentar o case da Águas de Portugal (AdP) que atua nesses dois países levando dignidade para as pessoas. Aadotar uma abordagem sistêmica nos traz três questões globais que desejamos responder durante a sessão: Quais os principais instrumentos dessa coorpeação para garantia de êxito? Quais são as experiências positivas e negativas? Como caminhar no sentido de ações mais profundas de cooperação internacional?

  • Palestra principal: Fátima Loureiro, Gestora de Projetos da Águas de Portugal Internacional (AdP Internacional)
  • Debatedora: Vimbai Pachawo, Ministry of Lands, Agriculture, Water and Rural Development (Zimbabwe)
  • Debatedor: Caetano Dorea, Professor – University of Victoria (Canadá)
  • Debatedor: Claudio Lopes, Presidente da Agência Nacional de Água e Saneamento de Cabo Verde (ANAS)

Coordenador:  Sérgio Ayrimoraes, Coordenador da Superintendência de Planejamento da ANA

Moderadora: Ana Silvia Pereira Santos, Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

12:15
13:30

Intervalo

13:30
15:00

TEMA 3 - PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO

Sessão 3.2

O papel das Agências Reguladoras para atingir o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS 6)

Resumo

A sessão tem por objetivo apresentar e discutir os principais desafios e responsabilidades das Agências Reguladoras para a universalização dos serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, no sentido de atender ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 6.
Os palestrantes apresentarão experiências nacionais e internacionais sobre a atuação das agências reguladoras dos serviços de saneamento básico, incluindo aspectos de sua governança.
A expectativa é propiciar reflexões sobre os desafios das agências reguladoras e sua contribuição ao atingimento das metas de universalização, garantindo serviços adequados e tarifas justas, propiciando um ambiente regulatório favorável aos investimentos necessários para a ampliação do acesso até sua universalização e o atingimento do ODS 6, bem como ao processo de transição entre modelos regulatórios em andamento no Brasil.

  • Sanford Berg, Professor Emérito da Universidade da Flórida
  • Jorge Werneck, Diretor da Adasa
  • Jaime Melo Baptista, Presidente do Conselho de Administração da LIS-Water, Lisbon International Centre for Water
  • Bruno Vieira Andrade, Superintendente de Regulação da Copasa

Moderadora: Marisa Guimarães, Coordenadora da Câmara Temática de Regulação e Tarifa da ABES

Debatedora: Cíntia Vilarinho, Subsecretária da Câmara Temática de Regulação e Tarifas da ABES

15:00
15:15

Intervalo

15:15
16:45

TEMA 4 – GESTÃO EFICIENTE

Sessão 4.2

Gestão da Eficiência Energética na Prática: Foco na Obtenção de Resultados

Resumo

As mudanças climáticas e a recorrente escassez hídrica em áreas de grandes barragens trouxeram relevante importância à gestão da energia elétrica, uma das principais despesas das empresas de saneamento e cujo desempenho incide diretamente, não apenas nos custos operacionais, como também no meio ambiente e nas tarifas pagas pelos clientes.
Neste cenário vemos grandes diferenças no comportamento e desempenho de empresas, tanto com relação à eficiência energética de seus ativos, como na busca de tecnologias e novas fontes de geração.
Para debater este assunto de modo prático e objetivo, possibilitando reforçar conhecimentos e alavancar melhorias em empresas, a Brazil Water Week realizará este qualificado debate, trazendo profissionais de grande reconhecimento a nível nacional e internacional.

  • Emerson Santana Rocha, Gerente de Gestão de Energia e Eficiência Energética da Aegea
  • Andréa Andrade de Matos, Engenheira – Gestora De Energia da Sabesp
  • Diego Rosso, Water UCI, Califórnia
  • Carlos Póvoa, responsável pela área de I&D da AdRA – Águas da Região de Aveiro – Portugal
  • Mário Duarte, responsável pela área de manutenção da AdRA – Águas da Região de Aveiro – Portugal

Moderadora: Rita Cavaleiro, Consultora Independente  

09:00
10:30

TEMA 2 - ECONOMIA CIRCULAR

Sessão 2.2

O papel da economia circular para promoção das estações sustentáveis de tratamento de esgoto

  • Daniel Nolasco, Diretor da International Water Association – IWA
  • Carlos Augusto Lemos Chernicharo, sócio-diretor da Chernicharo & Bressani Consultoria e Capacitação em Saneamento, e do Centro de Referência em ETEs Sustentáveis

Moderador: Marcelo Miki, Coordenador Adjunto da Câmara Temática de Tratamento de Esgotos da ABES

10:30
10:45

Intervalo

10:45
12:15

TEMA 6 - FINANCIAMENTO

Sessão 6.2

Instrumentos para o Financiamento e Desafios para o alcance das metas do Novo Marco Legal de Saneamento

Resumo

Este painel visa discutir as opções e os instrumentos para o financiamento de modelos de negócios sustentáveis e para a resiliência financeira das companhias e prestadoras de serviços de saneamento. Serão abordados e discutidos instrumentos para melhorar a eficiência e os custos de implantação e operação dos projetos, além de instrumentos de mercado (tais como as debentures) e garantias (frente aos riscos contratuais, políticos, fiscais, cambiais e monetários, econômicos e operacionais). O objetivo é apresentar boas práticas e experiências de como esses instrumentos – sobretudo os de mercado – podem criar melhores condições de obtenção de capital para as empresas do setor, as quais apresentam fortes necessidades de investimentos, com menores riscos e cargas fiscais.

  • Maria Eduarda Gouvea, Financial and Institutional Specialist – BID
  • Satheesh Sundararajan, Setor de Financiamento para Infra do BIRD
  • Tatiana Thomé de Oliveira, Vice-Presidência Governo da Caixa Econômica Federal
  • Júlio Alvarenga Meirelles, Santander

Moderador: Marcelo Trindade Miterhof, Economista do Departamento de Saneamento Ambiental do BNDES

12:15
13:30

Intervalo

13:30
15:00

TEMA 7 - MEIO AMBIENTE, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE

Sessão 7.2

Mudanças Climáticas e eventos extremos – como gerenciar os impactos na água e no saneamento para melhorar a resiliência?

Resumo

Investir na prevenção para que os efeitos sejam menores e contidos, para que haja maior agilidade no atendimento às vítimas e menos danos se tornam o destaque do momento. Dessa forma, este painel se propõe a avaliar as causas além das mudanças climáticas, trazendo para o debate as mudanças de atitude que os gestores públicos e a sociedade devem adotar, antecipando a redução dos efeitos. Também buscará apresentar tecnologias e metodologias de contingência existentes no setor de saneamento e que possam ser utilizadas em tempos de eventos extremos.

Inicialmente apresentaremos o tema com as ações preventivas adotadas no mundo, com ênfase no que pode ser aplicado no Brasil. Em seguida, os planos de contingência utilizados em desastres que são aplicáveis à situação real dos países em desenvolvimento. Por fim, conheceremos a situação prática vivenciada em comunidades sob risco no Brasil.

  • Maximiliano Mardoff, Engineering Manager for Adedge Water Technologies – Chart Industries Company
  • Filipe Duarte dos Santos, Presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) – Portugal

Moderador: Rafael Volquind, Coordenador da Câmara Temática de Meio Ambiente da ABES

15:00
15:15

Intervalo

15:15
16:45

TEMA 1 - ÁGUA, SAÚDE E SANEAMENTO PARA TODOS

Sessão 1.2

O planejamento para a universalização do saneamento rural e de comunidades isoladas: Estado, políticas federais e as empresas privadas sob o mesmo propósito

Resumo

Na população residente em zonas rurais e regiões isoladas muitas vezes estão as maiores dificuldades para o acesso geral aos serviços e também os aspectos menos claros dos planos e dos contratos de prestação de serviço. A falta de definições de compromissos mais firmemente estabelecidos deixa essa parcela da população sob risco de ter seu atendimento postergado, por falta de soluções definidas e programadas.
Serão discutidas soluções para atendimento das áreas rurais e populações isoladas, destacando o que o Estado, as políticas federais e as empresas privadas podem fazer para ampliar o atendimento a estas regiões em parcerias que beneficiam a qualidade do serviço e da infraestrutura. Como os fundos nacionais e investimentos internacionais podem contribuir, inclusive com foco em tecnologias e indicadores para monitoramento e controle da gestão dos sistemas, garantindo a continuidade e a segurança dos serviços de saneamento em áreas rurais. Experiências exitosas na América Latina serão abordadas e poderiam ser utilizadas ou adaptadas para as diversas regiões do Brasil.

  • Marcelo Chaves Moreira, coordenador de Assistência Técnica à Gestão em Saneamento da Funasa
  • Marcondes Ribeiro Lima, diretor-presidente do Instituto SISAR
  • Malva Rosa Baskovic, especialista Sênior de Abastecimento de Água e Saneamento do Banco Mundial
  • Helder Cortez, diretor de Unidade de Negócios do Interior da Cagece
  • Carlos Singh, representante Del Program Saneamiento de la Ciudad de Panama del Ministerio de Salud Y Miembro de AIDIS

Moderadora: Mônica Bicalho, coordenadora da Câmara Temática de Saneamento Rural da ABES

Facilitadora: Juliana Almeida Dutra, Deep

17:00
18:30

Evento Especial - BWW

Saneamento e Saúde Ambiental da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA

Atuação da FUNASA no fomento à implantação de Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD): Avanço e Desafios. 
Palestrante: Ana Elisa Martinelli Finazzi, Consultora OPAS
 
Atuação da Funasa na implementação da ação de apoio aos catadores sobre a ótica do novo marco regulatório das organizações da sociedade civil.
Palestrante: Rodrigo Passos Barrêto, Consultor OPAS/FUNASA
09:00
10:30

TEMA 2 - ECONOMIA CIRCULAR

Sessão 2.3

Resíduos Sólidos Urbanos: tecnologias e boas práticas de gestão sustentável

  • Hélinah Cardoso Moreira, Diretora de Projeto Cooperação para Proteção do Clima na Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (ProteGEEr)
  • Luís Marinheiro, Global Market Director da AST – Soluções e Serviços de Ambiente, Lda. e Board Member da Aquasmart – Water and Wastewater Treatment Solutions, Lda., Wedotech, Lda. e SLMK – Consultoria, Lda.
  • Flávio Matos, Conselheiro da ABREN

Coordenadora: Alice Libânia Santana Dias, membro da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES

Moderador: Rubens Herbert Aebi, Vice-Presidente Executivo da ABREN

10:30
10:45

Intervalo

10:45
12:15

TEMA 3 - PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO

Sessão 3.3

A utilização de indicadores para o acompanhamento das metas de universalização e qualidade

Resumo

O abastecimento de água às populações e o esgotamento sanitário constituem um dos maiores desafios estruturais do desenvolvimento das sociedades modernas.
O crescimento de agregados populacionais gerou o aumento e uma concentração de necessidades de água para os vários usos e a consequente necessidade de despejos das águas residuais em quantidades cada vez mais elevadas.
Assim, estas atividades constituem serviços públicos de carácter estrutural, essenciais ao bem-estar geral, à saúde pública e à segurança coletiva das populações, às atividades econômicas e à proteção do ambiente.
Sendo a aplicação de indicadores e índices de performance para o saneamento no Brasil uma realidade, verifica-se de igual modo que os mesmos não apresentam uniformidade em termos territoriais, sendo distintos entre as entidades que os utilizam e muitas vezes não acompanhados, o que tem contribuído para descrédito e baixa confiabilidade dos resultados apurados.
Os palestrantes apresentarão os caminhos percorridos e os resultados obtidos na implementação de metodologias e comparação de resultados de performance dos operadores.
A expectativa é debater e refletir sobre os desafios superados na implementação de indicadores e índices de qualidade em diversas partes do Mundo e de que forma essas experiências podem ser utilizadas na implementação das metas definidas pelo novo Marco Regulatório do Setor do Saneamento no Brasil.

  • Helena Alegre, Membro do Conselho Digital Water Committee da International Water Association (IWA)
  • Joaquim Barreiros, membro do Conselho de Administração da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos – Portugal
  • Irene Guimarães Altafin, Superintendente de Regulação de Serviços da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) 
  • Christian Minelli, WAREG – European Water Regulators

Moderador: Hugo Pacheco, ERSARA – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores 

12:15
12:30

Lançamento de livro: Conjuntura da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos no Brasil: base legal comentada

  • Livia Soalheiro
  • Jefferson Nascimento de Oliveira

Moderador: Josivan Cardoso Moreno, coordenador da Câmara Temática de Recursos Hídricos da ABES

12:30
13:30

BWW Connection – Especial Reúso

  • Ana Sílvia, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Sérgio Ayrimoraes, Coordenador da Superintendência de Planejamento da ANA
  • Lívia Soalheiro
  • Luiz Pladevall, presidente da ABES-SP
  • Maycon Rogério de Abreu, diretoria ABES-SP

Moderador: Josivan Cardoso Moreno, coordenador da Câmara Temática de Recursos Hídricos da ABES

13:30
15:00

TEMA 4 – GESTÃO EFICIENTE

Sessão 4.1

Gestão de Perdas na Prática: Foco na Obtenção de Resultados

Resumo

Nos últimos anos, as empresas de saneamento têm dado grande importância ao tema “redução de perdas”, o que foi consolidado com a edição do Novo Marco Regulatório e da Portaria 490/MDR. Ainda assim, os resultados deixam a desejar.
Estudiosos do assunto preconizam que, para termos bons resultados, devemos focar na gestão, em seus diversos aspectos: capacitação, materiais, tecnologias e métodos, dentre outros, que dialogam diretamente com a redução de perdas.
Para abordar esta questão com a profundidade necessária, a Brazil Water Week traz a este painel profissionais de elevado conhecimento e grande prática no assunto, para alcançar de modo objetivo o correto direcionamento das ações que reduzirão os índices de perdas.

  • Ricardo Jorge Guimarães, Responsável de Área da Direção de Gestão de Ativos – EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres
  • Ariel Flores, LADWP – Los Angeles Department of Water and Power
  • Carlos J. T. Berenhauser, Diretor Presidente da ENOPS Engenharia
  • Marcelo Depexe, Engenheiro da Diretoria de Operações da Sanepar

Moderador: Ricardo Röver Machado, Coordenador da Câmara Temática de Gestão de Perdas de Água e Eficiência Energética da ABES

15:00
15:15

Intervalo

15:15
16:45

TEMA 7 - MEIO AMBIENTE, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE

Sessão 7.3

Refletindo sobre o avanço nos indicadores ESG para alcançar a sustentabilidade do setor de água

Resumo

Desde 2020, o tema ESG (Ambiental, Social e Governança) ganhou enorme impulso, principalmente no debate financeiro. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, garantir um suprimento adequado de água limpa, apesar dos efeitos prejudiciais das mudanças climáticas, é um dos desafios mais urgentes do mundo. A questão da água está intimamente ligada ao equilíbrio dos ecossistemas, à saúde da comunidade e ao conflito político, entre muitos outros. Assim, pode-se dizer que a ESG está no centro do debate sobre a água. No entanto, a governança e a segurança da água devem se tornar uma prioridade no debate político e os vínculos entre segurança hídrica, saneamento e relatórios ESG precisam ser melhor compreendidos para que haja um verdadeiro progresso em direção aos ODS. Nesse sentido, os indicadores ESG são uma métrica importante para alcançar os melhores padrões de sustentabilidade e têm sido um desafio para empresas e organizações, incluindo empresas de água.

  • Palestra principal: Marília Carvalho de Melo, Secretária Estadual de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentavel de de Minas Gearis (SEMAD)
  • Debatedora: Karla Bertocco, Sócia e Head de Infraestrutura da Mauá Capital
  • Debatedor: Gustavo Guimaraes, Co-Head Sanitation Perfin & Startups Investor
  • Debatedor: Dean Amhaus, President & CEO da Water Council

Moderadora: Marcela Nectoux, Membro da Infra Women Brazil

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BRAZIL WATER WEEK (BWW 2022) – Semana da Água do Brasil
23 a 27 de maio de 2022 | Online