Programa

09:00
10:30

Cerimônia de abertura

Convidados(as):

  • Loïc Fauchon – Presidente do Conselho Mundial da Água
  • Jose Luis Inglese – Presidente da AIDIS – Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • Tom Mollenkopf – Presidente da IWA – International Water Association
  • Franz Rojas – Coordenador da Agenda da Água e Vice-Presidente de Desenvolvimento Social do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF)
  • Saroj Kumar Jha – Diretor Global para Água do Banco Mundial
  • Leonardo Picciani – Secretário Nacional de Saneamento Ambiental – Ministério das Cidades
  • Filipe Sampaio – Diretor da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e representante do Fórum Latino-americano da Água
  • Natália Resende – Secretária de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo
  • André Salcedo – Diretor-Presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp
  • Tiago Pena Pereira – Especialista Sênior em Água e Saneamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

Moderador(a): Alceu Guerios Bittencourt – Presidente Nacional da ABES

10:30
10:45

BWW Connection

10:45
12:15

Sessão 2.1 - Transformando a sustentabilidade: novas fronteiras na expansão e otimização do tratamento de esgotos

Tema 2 – Tratamento de Esgotos - ETEs sustentáveis

Resumo

Abordaremos a utilização de tecnologias de ponta para atingimento de qualidade do efluente final das estações de tratamento de esgoto, avaliando os benefícios incrementados e buscando alternativas que demandem um menor consumo de energia e produtos químicos, garantindo resultados ambientais mais expressivos. A ampliação das estações de tratamento, trazendo os conceitos de otimização e intensificação/otimização dos processos, incorporação da economia circular e tecnologias que visam maior sustentabilidade dos processos demandará investimentos expressivos e a capacitação de professionais, além da conscientização da sociedade. A evolução tecnológica para tratamento de esgoto foi bastante expressiva nos últimos anos, por intermédio de mais informações, tecnologias e capacitação técnica dos profissionais. Debateremos sobre as tecnologias do tratamento de esgoto, as escolhas das melhores alternativas, tendo como base cada especificidade. Abordagem de tecnologias já testadas pelas áreas operacionais, buscando segurança operacional de processos. Importante avaliar a necessidade de ETEs de pequeno porte, tendo em vista os novos desafios apresentados com o Marco Legal do saneamento.

Palestrantes:

  • Daniel Nolasco – Vice-Presidente da IWA –  International Water Association
  • Sudhir Murthy – CEO da NEWhub Water Corporation
  • Christoph Platzer – Sócio administrador da Rotária do Brasil

Moderador(a): Marcelo Miki – Engenheiro do Departamento de Implantação de Pesquisa, Desenvolvimento de Projetos e Inovação da Sabesp e membro da Câmara Temática de Tratamento de Esgotos da ABES

12:15
13:30

BWW Connection

Palestra: Mudança do Clima e eventos extremos de precipitação e seca
Thelma Krug, Vice-Presidente do IPCC de 2015 a julho 2023 e atualmente Presidente do Comitê Diretor do Sistema Global de Observação para o Clima (GCOS/WMO)

13:30
15:00

Sessão 4.1 - Regulação social: o papel das Agências Reguladoras

Tema 4 – Regulação

Resumo

Nesta sessão vamos explorar os complexos desafios enfrentados na regulação social dos serviços de água e esgoto, com um foco específico no acesso equitativo em áreas rurais e informais. Enquanto o acesso a saneamento básico (água potável e esgotamento sanitário) é reconhecido como um direito humano fundamental, a realidade em muitas partes do mundo é marcada por disparidades significativas.

De acordo com diversos indicadores mundiais, é desigual o acesso à água entre os centros urbanos e as regiões rurais ou de baixa renda em áreas urbanas.

Atendendo à meta de universalização do acesso aos serviços de água e esgoto no Brasil, até 2033, de acordo com o Marco Regulatório do Saneamento Básico, é reconhecida a importância da atuação das agências reguladoras para que seja alcançada a plena universalização, não deixando ninguém para trás.

Esta sessão visará a apresentação e debate sobre a responsabilidade e os desafios que as Agências Reguladoras enfrentam em diversas regiões do mundo para superar as barreiras que dificultam o acesso universal, de forma que sua atuação contribua para a efetiva universalização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, com especial ênfase nas áreas rurais, núcleos informais e em comunidades de baixa renda.

Os palestrantes apresentarão soluções inovadoras e boas práticas que visam superar os desafios e promover a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. Além disso, serão discutidas estratégias colaborativas envolvendo governos, organizações da sociedade civil, setor privado e comunidades locais para garantir que todos tenham acesso aos serviços básicos de água e esgoto.

Desta forma pretende-se contribuir para uma reflexão geral sobre os desafios da universalização dos serviços de saneamento básico.

Palestrantes:

  • Yvonne Magawa – Secretária Executiva da ESAWAS Regulators Association – Zâmbia
  • Jaime Melo Baptista – Presidente do Conselho de Administração – Lis-Water – Portugal
  • Ximena Quiroz Pita – Especialista em Assuntos Econômicos na Superintendência Nacional de Serviços de Saneamento (Sunass) – Peru
  • Cíntia Leal Marinho de Araujo – Superintendente de Regulação de Saneamento Básico na ANA

Moderador(a): Marisa Guimarães – Coordenadora da Câmara Temática de Regulação e Tarifa da ABES

15:00
15:15

BWW Connection

15:15
16:45

Sessão 3.1 - Avanços no reúso de água: tecnologias e políticas para uma gestão hídrica sustentável

Tema 3 - Economia Circular e Soluções Baseadas na Natureza

Resumo

Este título sobre reúso será abordado como importante alternativa tanto para a disposição final de efluentes do tratamento de esgotos, como para a diversidade da matriz hídrica, especialmente em regiões de escassez. Assim, teremos uma discussão sobre o contexto da gestão de recursos hídricos e saneamento, visando a prática de reúso vista como solução, especialmente, em duas situações: no caso de áreas que sofrem com a falta de água por questões climáticas, como a região do Semiárido; e no caso de regiões onde seus corpos d’água apresentam dificuldades de manterem os requisitos de qualidade da água, quando do recebimento de efluentes, mesmo que tratados.

Também buscará traçar reflexões sobre experiências internacionais, na busca do entendimento regulatório, já que no Brasil, de maneira geral, se apresenta incipiente e sem a definição de padrões de qualidade da água. Esse cenário, juntamente com a falta de conhecimento e engajamento, impede avanços mais promissores.

Palestrantes:

  • Anabela Rebelo – Técnica Superior do Departamento de Recursos Hídricos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – Portugal
  • Pedro Simon – Diretor Técnico da ESAMUR- Empresa das Aguas de Murcia – Espanha

Debatedores:

  • Eduardo Pedroza – Gerente de Novos Negócios da GS Inima Industrial
  • Leonor Amaral – Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – Portugal
  • Marcelo da Fonseca – Diretor-Geral do IGAM

Moderador(a): Ana Silvia Santos – Fundadora e Diretora-presidente do Instituto Reúso de Água

09:00
10:30

Sessão 1.1 - Solução unificada: redefinindo a visão das conexões à rede regular de esgoto e saneamento em áreas vulneráveis

Tema 1 – Inclusão social e acesso universal

Resumo

Este título propõe uma abordagem coesa e abrangente para superar os desafios do saneamento em comunidades vulneráveis, focando na ideia de soluções que unem conhecimento técnico, inovação, aspectos financeiros e engajamento comunitário. “Solução Unificada” enfatiza uma estratégia integrada e holística que visa não apenas implementar infraestruturas de saneamento eficazes, mas também promover mudanças sustentáveis que redefinam a qualidade de vida nas áreas mais vulneráveis. Ao optar por “Redefinindo”, sugere-se uma nova perspectiva sobre o saneamento, que vai além das soluções convencionais, buscando impactar positivamente o tecido social e ambiental dessas comunidades.

Palestrantes:

  • Édison Carlos – Diretor de Sustentabilidade da Aegea e Presidente do Instituto Aegea
  • Eduardo Pelaes Ortiz – Profissional comercial da Unidade de Oferta de Casas/Empresas Públicas de Medellin – EPM – Colômbia
  • Jay Bhagwan – Presidente do Grupo de Especialistas da IWA para Soluções localizadas de esgotamento sanitário – África do Sul
  • Trinah Kyomugisha – Cientista de Saúde Ambiental no Ministério da Água e Meio Ambiente, Uganda

Moderadoras:

  • Juliana Almeida Dutra – Diretora de Projetos da Deep e Coordenadora da Câmara Temática de Prestação de Serviços da ABES
  • Marina de C. Rodrigues – Coordenadora de Sustentabilidade na Aegea Saneamento e Coordenadora da Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil
10:30
10:45

BWW Connection

10:45
12:15

Sessão 5.1 - Tecnologias aplicadas à gestão de redução de perdas

Tema 5 - Gestão Eficiente

Resumo

Esta sessão apresenta novas tecnologias para identificação de vazamentos, com objetivo de aumentar a produtividade e assertividade na localização, reduzindo assim a duração média dos vazamentos não-visíveis. Nas últimas décadas o método mais utilizado é o acústico, que possui limitações técnicas, além de requerer muito tempo para inspecionar 100% da rede de distribuição. Outro ponto importante está na análise das adutoras, parte essencial dos sistemas de abastecimento que necessitam de acompanhamento e inspeção, a fim de garantir sua integridade ao longo da vida útil.

Palestrantes:

  • Nicolas Caradot – chefe do grupo “Cidade Inteligente e Infraestrutura” – Kompetenzzentrum Wasser Berlin – Alemanha
  • Adriano Camino – sócio-diretor da Nortech
  • Gustavo Valverde – Gerente de Projeto Sênior na Xylem – Peru
  • Nivaldo Rodrigues da Costa Junior – Superintendente de Desenvolvimento Operacional da Sabesp

Moderador(a): Luiz Roberto Pladevall – Sócio-Diretor da CPS Engenharia e Soluções e Presidente da ABES-SP

12:15
13:30

BWW Connection

Palestra: Crise Climática: o fenômeno global e os eventos extremos no Rio Grande do Sul
Vania Elisabete Schneider, Doutora em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental e professora da Universidade de Caxias do Sul

13:30
15:00

Sessão 6.1 - Cooperação internacional e assistência técnica no setor de água

Tema 6 - Cooperação Internacional

Resumo

A cooperação internacional e assistência técnica no setor de água crescentemente mostram o aumento da importância de maior acesso e trocas entre os países em desenvolvimento, além do tradicional fluxo de assistência vinda dos países desenvolvidos. Há grande potencial nas trocas dentro da América Latina e Caribe, e desse subcontinente com África e Ásia. Também na relação entre países em desenvolvimento e desenvolvidos cresce a importância do que se pratica nos primeiros, pois são onde a fronteira de novas tecnologias mais se amplia, porque é nesses que estão os grandes desafios.

A sessão vai discutir conceitos e experiências de cooperação e assistência técnica, destacando a visão das agências multilaterais e de países em desenvolvimento.

Palestrantes:

  • Gustavo Saltiel – Líder Global para o Setor de Saneamento para o Banco Mundial
  • Gustavo Mendez – Coordenador Sector Agua e Saneamento Países do Cone Sul do BID
  • Agustin Alonso – Coordenador de Projetos do Banco de Desenvolvimento da América Latina CAF

Moderador(a): Marcel Costa Sanches – Secretário-Geral da ABES e Superintendente de Assuntos Regulatórios da Sabesp

15:00
15:15

BWW Connection

15:15
16:45

Sessão 7.1 - O desafio da universalização do saneamento sob o enfoque dos investimentos: como alavancar recursos para o alcance das metas do novo marco legal

Tema 7 - Financiamento do setor de saneamento

Resumo

Este painel põe em evidência os diversos desafios para o alcance das metas de universalização do saneamento, sob o enfoque dos mecanismos, instrumentos, modelos e formas de financiamento. Serão abordadas e discutidas questões estratégicas para o setor, abrangendo pelo menos duas dimensões: (i) as experiências nacionais e internacionais, discutindo as boas práticas e aprendizados na captação e operacionalização de recursos, considerando os processos recentes de PPP´s, concessões, contratos de performance, processos de desestatização etc. e as novidades, progressos, lições aprendidas e principais dificuldades verificadas; e (ii) os instrumentos e mecanismos que vêm sendo utilizados para alavancar os investimentos, garantir o crédito e/ou evitar ou atenuar os riscos contratuais, políticos, fiscais, cambiais e monetários, econômico-financeiros, regulatórios e operacionais, que têm comprometido a viabilidade de implantação e operação dos projetos. Em ambas as dimensões, serão destacados os papéis de agentes financiadores nacionais ou multilaterais (BIRD, BID, CAF, JICA, NDB, BNDES, CEF e bancos privados, entre outros), de atores públicos e da participação privada, dos movimentos recentes de fundos de investimentos internacionais e, também, dos órgãos reguladores, planejadores, gestores e prestadores de serviços, propiciando uma visão clara e ampla das diversas opções e alternativas para o desejado salto nos investimentos, requeridos para a universalização e melhoria da eficiência na prestação dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e gestão dos resíduos sólidos.

Palestrantes:

  • Otaviano Canuto – Membro Sênior do Policy Center for the New South e Membro Sênior Não Residente da The Brookings Institution
  • Tiago Pena Pereira – Especialista Sênior em Água e Saneamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
  • Julius Sem – Professor da London School of Economics (LSE) e da University College London (UCL) – Inglaterra
  • Christian Borja Veja – Economista Sênior do Banco Mundial

Moderador(a): Luis Eduardo Grisotto – Coordenador da Câmara Técnica de Recursos Hídricos da ABES-SP e Diretor da Cobrape

09:00
10:30

Sessão 8.1 - Sistemas de acompanhamento e previsão de eventos críticos

Tema 8 - Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Segurança Hídrica

Resumo

As medidas de adaptação são elementos fundamentais para a redução do impacto sobre as pessoas e sobre a economia durante a ocorrência de eventos hidrológicos extremos, principalmente secas. Nesta sessão devem ser discutidos temas como a importância da ampliação de oferta com a implantação de nova infraestrutura, estruturas redundantes, o uso do manancial subterrâneo, gestão de conflitos, uso racional da água e planos de contingência. Exemplos como a seca que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo em 2014/2015, a África do Sul na mesma época e algumas regiões dos Estados Unidos serão destacados. A ideia é focar nas soluções adotadas como medidas de adaptação de modo a trazer o maior benefício com o menor risco para as populações.

Palestrantes: 

  • Alessandra Couri – Coordenadora das Salas de Situação da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA)
  • Anderson Ruhoff – Professor adjunto do Instituto de Pesquisas Hidráulicas – IPH/UFRGS
  • Russ Schumacher – Professor e Climatologista do Estado do Colorado – Estados Unidos

Moderador(a): Eduardo Mendiondo – Coordenador Cientifico da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP)

10:30
10:45

BWW Connection

10:45
12:15

Sessão 2.2 - Além do convencional: tecnologias avançadas e economia circular no tratamento de esgotos

Tema 2 – Tratamento de Esgotos - ETEs sustentáveis

Resumo

Abordaremos a utilização de tecnologias de ponta para atingimento de qualidade do efluente final das estações de tratamento de esgoto,  avaliando os benefícios incrementados e buscando alternativas que demandem um menor consumo de energia e produtos químicos, garantindo resultados ambientais mais expressivos. A ampliação das estações de tratamento, trazendo os conceitos de otimização e intensificação/otimização dos processos, incorporação da economia circular e tecnologias que visam maior sustentabilidade dos processos demandará investimentos expressivos e a capacitação de professionais, além da conscientização da sociedade. A  evolução tecnológica para tratamento de esgoto foi bastante expressiva nos últimos anos, por intermédio de mais informações, tecnologias e capacitação técnica dos profissionais. Debateremos sobre as tecnologias do tratamento de esgoto, as escolhas das melhores alternativas, tendo como base cada especificidade. Abordagem de tecnologias já testadas pelas áreas operacionais, buscando segurança operacional de processos. Importante avaliar a necessidade de ETEs de pequeno porte, tendo em vista os novos desafios apresentados com o Marco Legal do saneamento.

Palestrantes:

  • Jaime Barba Sevillano – CEO Idrica/Águas de Valência – Espanha
  • Rodrigo de Freitas Bueno – Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC)

Moderador(a): Nivaldo Rodrigues da Costa Jr. – Superintendente de Desenvolvimento Operacional da Sabesp

12:15
13:30

BWW Connection

Palestra: A situação dos serviços de água e esgoto na América Latina
Juan Koutoudjian, Vice-Presidente Técnico da AIDIS – Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental

13:30
15:00

Sessão 3.2 - Gestão estratégica de resíduos sólidos: caminhos para eficiência e sustentabilidade

Tema 3 - Economia Circular e Soluções Baseadas na Natureza

Resumo

Nesta sessão serão tratados assuntos relevantes para o atual desafio da Gestão Integrada de resíduos sólidos, como os que vivenciamos atualmente: as mudanças na Legislação no Brasil frente ao Saneamento Básico atingem todas as áreas do Setor; em especial, no que toca a Gestão de Resíduos Sólidos, muitos desafios necessitam enfrentamentos. Podemos destacar: a) erradicação de lixões (em perpétuas dilações de prazos); b) implementação de sistemas de coleta seletiva; c) discussão efetiva dos modelos de logística reversa; e d) Parcerias Públicos Privadas (PPPs) e Investimentos.

Para tanto, é necessário refletir e trocar experiências que vêm sendo adotadas, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Isso poderá promover estratégias para sanar lacunas ainda existentes com as já descritas anteriormente e, assim, atingir o que toda a sociedade precisa: a universalização dos serviços com a eficiência adequada.

Palestrantes:

  • Rui Cunha Marques – Consultor do Banco Mundial e Professor Catedrático da Universidade Lusófona, Portugal
  • Marcel Szantó Narea – Professor da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso – Chile
  • Paola Cofré – Chefe da Área de Economia Circular e Resíduos do SEREMI RM – Ministério de Medio Ambiente (Chile)

Debatedores:

  • Samanta I. S. Tavares de Souza – Subsecretária de Saneamento e Recursos Hídricos da SEMIL – SP
  • Manoel Renato Machado Filho – Secretário de Infraestrutura Urbana e Social da SEPPI – Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos/Casa Civil da Republica

Moderadora: Josivan Cardoso Moreno – Secretário-Geral do Comitê Nacional da Qualidade ABES e Gerente do CREA-RJ

15:00
15:15

Lançamento da Revista Excelência em Gestão – PNQS ABES

15:15
16:45

Sessão 4.2 - Regulação de saneamento: a transição de regulação discricionária para contratual e a relação com os modelos de prestação de serviços

Tema 4 – Regulação

Resumo

A sessão explorará os caminhos da regulação no setor de saneamento, focando especialmente na evolução da regulação discricionária para a regulação contratual. Com o recente panorama de mudanças legislativas e a crescente ênfase na eficiência e qualidade dos serviços, a transição para modelos de regulação contratual tornou-se uma realidade, mas que ainda gera discussões sobre a forma de transição e a redução da flexibilidade encontrada na regulação discricionária.

Durante a sessão, exploraremos os fundamentos da regulação discricionária, seus pontos fortes e limitações, e como essa abordagem está cedendo espaço para um modelo contratual.

Além disso, a sessão apresentará a interação entre os modelos de regulação e os diferentes sistemas de prestação de serviços: como a regulação contratual se relaciona com modelos de concessão, parcerias público-privadas (PPPs) e outros arranjos, e como essas interações moldam a prestação de serviços de saneamento em diferentes contextos.

Ao longo da sessão serão apresentados casos práticos de experiências de privatizações no mundo e os desafios enfrentados em diferentes regiões. Isso proporcionará aos participantes uma visão abrangente das complexidades envolvidas na regulação de saneamento e permitirá a troca de insights e melhores práticas entre os especialistas e profissionais do setor.

Esta sessão será uma oportunidade enriquecedora para todos os envolvidos, reunindo especialistas, reguladores, profissionais do setor e demais interessados para uma discussão esclarecedora sobre o futuro da regulação de saneamento e sua relação com os modelos de prestação de serviços.

Palestrantes:

  • Ted Kury – Diretor de Estudos Energéticos – Public Utility Research Center (PURC) – Universidade da Flórida – Estados Unidos
  • Alejandro Bontes – Sócio e Diretor executivo da INECON S.A. – Chile
  • Frederico Turolla – Sócio-Fundador da consultoria Pezco Economics

Moderador(a): Luiz Antonio de Oliveira Júnior – Coordenador adjunto da Câmara Temática de Regulação e Tarifa da ABES e Superintendente de Fiscalização Econômico-Financeira e Contábil na Arsesp

09:00
10:30

Sessão 1.2 - Alavancando o futuro: modelos e financiamento para o saneamento rural eficaz

Tema 1 – Inclusão social e acesso universal

Os desafios para a efetiva universalização dos serviços de saneamento em áreas de baixa renda sob o olhar do ODS 6 e do Marco Regulatório de Saneamento

Resumo

Esta sessão coloca em destaque a importância de discutir e implementar modelos inovadores e políticas públicas eficazes, focados no financiamento do saneamento rural. “Alavancando o Futuro” sugere uma abordagem proativa e visionária, buscando soluções que não apenas atendam às necessidades atuais, mas que também garantam sustentabilidade e eficácia a longo prazo. O título enfatiza a necessidade de uma análise profunda sobre o que realmente funciona no contexto do saneamento rural, incentivando uma conversa sobre as melhores práticas, modelos de financiamento inovadores e a interação entre políticas públicas e iniciativas privadas para transformar a realidade do saneamento em áreas rurais.

Palestrantes:

  • Juliana Garrido – Especialista Sênior em Abastecimento de Água e Saneamento no Banco Mundial
  • Toyoko Kodama – Especialista Sênior em Abastecimento de Água e Saneamento no Banco Mundial
  • Kristoffer Welsien – Especialista Sênior em Saneamento do Banco Mundial – Estados Unidos
  • Danielle Galvão – Orientadora da Célula de Planejamento do Saneamento na Coordenadoria de Saneamento da Secretaria das Cidades do Governo do Ceará
  • Marcelo de Paula Neves Lélis – Coordenador-geral no Departamento de Saneamento Rural e de Pequenos Municípios da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades

Moderadoras:

  • Juliana Almeida Dutra – Diretora de Projetos da Deep e Coordenadora da Câmara Temática de Prestação de Serviços da ABES
  • Mônica Bicalho – Coordenadora da Câmara temática de Saneamento Rural da ABES
10:30
10:45

BWW Connection

10:45
12:15

Sessão 6.2 - Atuar em rede – A agenda internacional do setor de água

Tema 6 - Cooperação Internacional

Resumo

O setor de água mostra um dinamismo notável em sua articulação internacional, marcada por uma intensa agenda de eventos. É necessário conectar e interrelacionar esses eventos, de modo que uns se beneficiem dos resultados dos demais, potencializando os benefícios derivados e criando movimentos de sinergia em suas pautas.

A sessão discutirá a agenda do setor de água, procurando reunir técnicos e dirigentes das associações. Contará com a participação da AIDIS na discussão da agenda da América Latina e Caribe, com destaque para o Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental em Lima (Peru), em novembro de 2024, e na estruturação do Fórum e do Conselho Latino-americano das Águas. No nível global, serão discutidos os resultados do Fórum Mundial da Água, em Bali, a COP 30. em Belém, em 2025, e o processo de preparação do Congresso Mundial da IWA no Brasil em 2030, passando pelos congressos de Toronto, em 2024, Glasgow, em 2026, e Malásia, em 2028.

Palestrantes:

  • Kala Vairavamoorthy – Diretor Executivo da IWA – International Water Association
  • Jose Luis Inglese – Presidente da AIDIS – Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • Benedito Braga – Presidente honorário do Conselho Mundial da Água
  • Filipe Sampaio – Diretor da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e representante do Fórum Latino-americano da Água

Moderador(a): Alceu Guerios Bittencourt – Presidente Nacional da ABES

12:15
13:30

BWW Connection

Palestra: Mudanças climáticas e perdas de água
Mary Ann Dickinson, Presidente e CEO da Alliance for Water Efficiency/EUA

13:30
15:00

Sessão 5.2 - Inovações e melhores práticas para gestão da eficiência operacional

Tema 5 - Gestão Eficiente

Resumo

Esta sessão aborda questões relativas às melhores práticas de gestão e as inovações do setor, buscando a melhoria da eficiência operacional dos sistemas de distribuição de água e redução de custos. Além disso, as soluções adotadas devem promover a melhoria do atendimento aos consumidores residenciais, comerciais e da indústria, trazendo reflexos positivos ao meio ambiente, com redução da extração de água, e preservando nossos recursos hídricos. Neste contexto, os aspectos econômicos são muito importantes para que a aplicação dos recursos em novas tecnologias possa proporcionar os ganhos esperados, de forma sustentável.

Palestrantes:

  • Dália Susana dos Santos da Cruz Loureiro – Investigadora principal no LNEC – Portugal
  • Alan Wyatt – Consultor independente – Estados Unidos
  • Steve Cavanaugh – Presidente da Leakage Emissions Initiative – Estados Unidos

Moderador(a): Milene Aguiar – Consultora e diretora administrativa da Thornton International

15:00
15:15

BWW Connection

15:15
16:45

Sessão 8.2 - As tecnologias em expansão: dessalinização

Tema 8 - Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Segurança Hídrica

Resumo

A evolução tecnológica permite que atualmente se produza água dessalinizada a custos competitivos. Grandes usinas dessalinizadoras estão sendo implantadas em vários países com sucesso operacional e custos razoáveis. Países como Israel, Espanha e Arábia Saudita, entre tantos outros, têm utilizado dessalinização em larga escala. Muitas áreas litorâneas brasileiras podem se beneficiar dessa tecnologia, como é o caso da implantação da usina dessalinizadora para abastecimento de Fortaleza. Esta pode ser uma solução viável para áreas litorâneas com baixa disponibilidade hídrica, seja por seca ou por bacias produtoras pequenas, como é o caso do litoral paulista.

Palestrantes:

  • Silvano Porto Pereira – Analista de Saneamento da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece
  • Zael Sanz Uriarte – Especialista em Água e Saneamento no Grupo Banco Mundial
  • Emilio Gabrielli – Consultor Independente – Itália

Moderador(a): José Carlos Mierzwa – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

09:00
10:30

Sessão 2.3 - ETEs sustentáveis: modelos inovadores para o futuro do saneamento

Tema 2 – Tratamento de Esgotos - ETEs sustentáveis

Resumo

Neste painel abordaremos fortemente os conceitos de ETEs sustentáveis, por intermédio da implantação de práticas, rotinas, e tecnologias, que permitam a obtenção plena de resultados, aproveitamento de resíduos oriundos do processo de tratamento, onde a Economia Circular terá papel central, desde o consumo eficiente dos insumos, passando pelo beneficiamento de lodo, aproveitamento energético do biogás e produção de água de reúso. As ETEs sustentáveis visam a otimização de recursos, gerando benefícios para o meio ambiente e sociedade, reduzindo eventuais impactos ambientais e potencializando a performance dos processos. Apresentaremos estações que já são projetadas e operadas com a efetiva transição da Economia Linear para Economia Circular. Tendo o esgoto como a principal matéria prima para  produção de água de reúso, seja para utilização industrial, irrigação ou outras finalidades, o aproveitamento energético do biogás, com a geração de energia ou abastecimento veicular, reduzindo assim a pegada de carbono. Minimizar a geração de resíduos com o beneficiamento do lodo para aproveitamento na agricultura. As ETEs Sustentáveis reforçam a mudança cultural da forma em que se pensa o tratamento de esgoto, tendo a operação das estações como verdadeiras fábricas para beneficiamento dos subprodutos oriundos do processo de tratamento.

Palestrantes:

  • Nuno Brôco – CEO da Águas do Tejo Atlântico – Portugal
  • Ana Soares – Cranfield University – Inglaterra
  • Kartik Chandran, Professor da Columbia University – Estados Unidos

Moderador(a): Gustavo Possetti – Especialista em Pesquisa e Inovação da Sanepar e Coordenador da Câmara Temática de Tratamento de Esgoto da ABES

10:30
10:45

BWW Connection

10:45
12:15

Sessão 3.3 - Águas futuras: revitalizando recursos com soluções baseadas na natureza para segurança hídrica

Tema 3 - Economia Circular e Soluções Baseadas na Natureza

Resumo

Neste título caberá refletir sobre as SBNs e sua relação direta como estratégia para complementar as ações e diretrizes práticas para promoção da Segurança Hídrica. Neste contexto, faz-se necessário entender sobre seus conceitos e adaptabilidades regionais, bem como as experiências bem sucedidas.

Cada vez mais se entende que as alternativas de soluções para a manutenção dos recursos hídricos são fundamentais, e ter alternativas inspiradas e apoiadas pela natureza vêm sendo apresentadas como mais econômicas e fornecedoras de benefícios ambientais, sociais e econômicos, bem como sendo propulsoras de resiliência. Tais soluções vêm sendo praticadas por intervenções sistêmicas e eficientes em termos de recursos e com grande perspectiva de adaptabilidade local.

Sendo assim, avaliar as devidas experiências, avanços e desafios na implementação destas soluções é necessário para que possamos promover sua factibilidade e realmente trazer os benefícios que se propõem.

Palestrantes:

  • Caetano Dorea – Professor do Departamento de Engenharia Civil – University of Victoria – Canadá
  • Anacleto Rizzo – Sócio da IRIDRA Srl – Itália

Debatedores:

  • Marília Carvalho de Melo – Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais
  • Murilo Ferreira Sant’Anna – Gerente de Comunicação e Sensibilização do Consórcio PCJ

Moderador(a): Josivan Cardoso Moreno – Secretário-Geral do Comitê Nacional da Qualidade ABES e Gerente do CREA-RJ

12:15
13:30

BWW Connection

Palestra: Regulação de sistemas descentralizados e informais
Jaime Melo Baptista, Presidente do Conselho de Administração – Lis-Water – Portugal

13:30
15:00

Sessão 8.3 - Medidas de adaptação para redução do impacto de extremos hidrológicos

Tema 8 - Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Segurança Hídrica

Resumo

Frequentemente se observa a necessidade de melhores sistemas de informação que alertem as populações e os gestores sobre a iminência de desastres. Há um potencial muito grande de construção de ferramentas que utilizem com eficácia as tecnologias de medição, previsão e alerta. Tanto para situações de secas como de cheias existe a possibilidade de implantação de sistemas de alerta que podem auxiliar a colocação em prática de planos de contingência. Devem ser desenvolvidos sistemas que monitorem e acompanhem a evolução de situações de risco, mas também é essencial que a comunicação do risco às populações seja fortemente desenvolvida.

Palestrantes:

  • Carlos Eduardo Castro – Diretor Regional do Grupo Águas do Brasil
  • Stephen Foster – Presidente do Grupo de Gestão de Águas Subterrâneas da IWA e Professor da University College London (UCL) – Inglaterra
  • Nathan Engle- Especialista Sênior em Mudanças Climáticas do Banco Mundial – Estados Unidos

Moderadora: Marcela Nectoux – líder da Setorial de Saneamento – Infra Women Brazil

 

15:00
15:15

BWW Connection

15:15
16:45

Sessão 7.2 - Investimentos em inovação e resiliência no saneamento: como se preparar para o futuro do setor

Tema 7 - Financiamento do setor de saneamento

Resumo

A sessão buscará trazer uma discussão sobre o cenário de financiamentos que incentivam inovações que tragam maior eficiência na prestação de serviços de saneamento e soluções que aumentem a resiliência das cidades frente ao cenário climático atual.

Será discutido como os tomadores podem identificar, planejar e executar projetos consistentes com as regras deste tipo de financiamento, aumentando o sucesso na implantação de sistemas de drenagem adaptados e cada vez mais integrados com a natureza e o meio ambiente, sistemas de monitoramento de água, esgoto e drenagem que suportem melhorias operacionais e processos de decisão cada vez mais assertivos.

Outro ponto importante é demonstrar linhas de financiamento existentes com foco nesta temática e trazer práticas nacionais e internacionais de projetos financiados que tenham foco na implantação de inovações e estruturas resilientes, seja em sistema de drenagem, água, esgoto ou resíduos sólidos. Um fator importante a ser demonstrado seriam os ganhos para a sociedade advindos de projetos inovadores e adaptados às mudanças climáticas.

Palestrantes:

  • Rodrigo Silveira Veiga Cabral – Diretor Financeiro Sênior Banco Mundial

  • Cristina Knorich Zuffo – Superintendente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Sabesp
  • Henrique Vasquez Féteira do Vale – Gerente da Finep

Moderador(a): Nelson Campos Lima – Diretor de Engenharia e Obras no DAEE – São Paulo

Programa sujeito a alterações sem aviso prévio

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